terça-feira, 14 de setembro de 2010

Pedaços de quebra-cabeças

As lágrimas continuam escorrendo pelo meu rosto, agora com mais frequência e intensidade.
Pego mais uma dose de Whisky, a sétima talvez.
A cabeça roda, mas isso parece anestesiar a dor.
Uma dor inexplicável, sem motivo conhecido, ou alguma razão concreta.
O Whisky ajuda, mas não faz com que as lágrimas parem de descer pela minha bochecha.
Aperto 'play' e começa a tocar Bob Dylan, pego uma caneta e um papel, escrevo uma carta qualquer e mando para um endereço qualquer, só por distração. Na carta contém meu sentimento e manchas de gotas das lágrimas que não cessam.
Pego meu violão e tiro dele notas aleatórias que não formam melodia alguma, só expressam o que ainda resta dentro de mim, resquícios de sentimentos que no fim não formam coisa alguma, são apenas pedaços de um quebra-cabeça interminável.

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