quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Morangos pela manhã

Não sei quanto tempo fazia que estava deitada ali, olhos vermelhos, boca seca, sentimento estranho e angustiante no peito, eu não saberia lhe contar meu caro leitor se fazia frio ou calor, mais o emaranhado das cobertas em algumas horas me cobriam, em outros eles estavam quase caindo da cama.
Amanhã talvez seja domingo, mais ainda talvez eu diga isso porque eu quero seja, não confiem muito nas conclusões que eu faço das coisas, eu julgo muitas vezes pelo que eu realmente quero que seja, só sei que se eu continuar falando "só sei" vou ficar com vontade de assistir o auto da compadecida para dar risadas com o "Não sei, Só sei que foi assim" com o chicó e o João Grilo. Ou por alguns segundos eu fique em silencio, ... ouviu, preste um pouco mais atenção igual a mim, na musica que toca agora, consegue perceber o que ela diz a minha disse o seguinte "Poeira ao vento, tudo é poeira ao vendo"  E não é isso mesmo?
Tudo não passa de uma poeira, pois eu olho para o lado e a única coisa que vejo até mesmo em cima dos meus livros são poeiras, nem mais os personagens das historias do Stephen, da Anne, ou até do Caio eu deixo entrar em minha vida, quem dirá as pessoas que me rodeiam, tento pensar em o que esta acontecendo comigo, pois todo dia quando acordo, e nem me levanto da cama, olho ao lado e vejo a caneca com morangos e um bom dia rabiscado, e eu sei que existe uma, uma única pessoa que ainda me olha mesmo quando eu durmo, e isso esta bem, não preciso deixa-la entrar a minha vida para ela me fazer mal, mais se por acaso quando eu adormecer ele não aparecer e não me olhar, sei que com um sopro breve a vida irá embora pela janela, que ele esqueceu de fechar creio eu, pois não quero pensar que ainda se preocupava comigo e deixou que um pouco de sol fizesse a vida entrar no meu quarto.

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